domingo, 30 de julho de 2017

Vá Julho (por favor) e, volte renovado ano que vem!!

Nossa....esse mês de Julho (por acaso, minhas férias) vai marcar! Maaassss que bom que ele está acabando e, que as férias JÁ ACABARAM!!

Como tem muita história para um mês e uma postagem, vou me deter ao que eu aprendi....(ou nao!), que já dá um caldo grosso. E, por favor, podem rir - riam a vontade - pois é rir pra não chorar....rsrsrs. Vamos lá....

Quando tiver um diagnóstico "estranho", procure sempre uma segunda opinião. Saímos de alergia alimentar com restrição para dermatite atópica bem hidratada e, sarou!!! Mudamos de médico, voltamos o leite e solucionamos (e compreendemos) o problema!!

Médico bom - na minha opinião - inclui em suas capacidades, o atendimento perto do horário marcado na agenda. Ir ao médico já é bem ruim, e só piora quando as pessoas aceitam caladas o desrespeito e, se você fala, fica sendo "a louca" (ps. Adoro rodar uma baiana...rsrs). Dica: sempre que possível, dê uma de louc@! Como eu já disse MUITAS vezes: prestação de serviço NÃO É FAVOR!!

Pessoas com pouca renda, se precisarem de medicamento, morrem em nosso país #fato. Eu deixei nas farmácias, praticamente as minhas férias. E, tem gente que trabalha o mês todo e, não ganha o que eu paguei em medicamento - uma tristeza!

Tenho percebido que não é muito bom planejar e desejar as coisas com muita força. Parece incrível que acontece tudo do avesso. Sol virou frio. Avião virou carro. Água de cocô virou capuccino. Bahia virou Serra Negra. E saúde virou doença! Eu desejei tanto minhas férias, desejei tanto ter um tempinho pra mim, desejei tanto ir para o Nordeste, desejei fazer tantas coisas, e, aconteceu tudo do avesso, até rx pra ver pneumonia eu ganhei.... 😞

Excesso de tosse pode dar dor nas costelas. Dor nas costelas REALMENTE dói! Acredite em alguém que diz que tem dor nas costelas....acredite!!

Adolescência infantil. Eu não acreditava nisso, mas existe e, é quase igual a dor nas costelas (kkkk)....cada vez que você respira incomoda. Tenho uma aqui em casa nessa fase e, não estou sabendo lidar (sem-orrrr, g-zuis, nó-sinhora). Pode deixar chorando - com ou sem lágrimas - até cansar???

E a outra? Afeeeee. Tem um ano e meio e acho que adiantou o famoso "terrible two". Essa, se eu deixar, derruba a casa, além de ter um temperamento ousadíssimo....cheia de novidades (CHEIA!) e, tudo tem que ser do jeito dela. É pra ficar doida ou não? Pensa numa canseira, ela dá! Mas pensa numa diversão gratuita, ela dá também... Imaginem um Taz com bom coração: eu tenho!

Sabe, o desenvolvimento de uma criança pequena é espetacular, vendo de perto então, excepcional. Ficar doente foi chato, mas estar o tempo todo com minhas filhas foi muito bom. Ruim mesmo é quem perde essas coisas por falta de opção, por falta de noção ou por vontade própria!!

Quem procura acha! Acha coisas boas e acha coisas ruins também! Eu procurei (não devia), achei....e não gostei do que achei. Fiquei magoada (e ainda estou) pelo que foi achado. Também achei que os posicionamentos seriam diferentes, mas não foram!! E, eu precisei, então, procurar o meu lugar. Aos poucos estou achando!

Com os "achismos" acima também aprendi que: não devemos cuidar de quem NÃO QUER ser cuidado! Que aqueles que apontam o dedo por alguma coisa, as vezes são os maiores praticantes (naquele estilo: cospe pra cima e não tem noção que cai na testa e espalha na cara!). Quando as pessoas querem falar demais sem pensar, elas destorcem os fatos e as palavras. Junto com isso, o silêncio sem reflexão ou argumento é conivência pura. Por fim, família tem seus prós e contras!

Conversas com pedidos de desculpas não acontecem todos os dias e, mais ainda, não são pra todos. Assumir é complicado e avassalador!!! Assumir também erros e defeitos é aprendizado difícil para alguns e impossível para outros. Além disso, fazer de conta que nada aconteceu faz parte de não querer aprender! Percebi!

O famoso caso da cesárea, talvez, (vejam bem o que está escrito: TALVEZ) desnecessária. Esse parágrafo fiz, refiz, e acho que, vou me ater ao seguinte: mulheres, exijam sempre um exame de toque! Pode ser que tenha uma cabeça saindo ali e a gente não perceba. Os médicos, as vezes (novamente: AS VEZES), resolvem nossa vida por conveniência. Num país, onde a cesárea é feita de forma arbitrária eu duvidaria até da minha sombra!! O sistema é assim, não esclarece muita coisa para a mulher, aí fica a frase no pós parto: agora já foi!! A falta de informação e o excesso de ansiedade são aproveitados nessa hora e, o nascimento de uma vida abafa o comodismo: vamos agradecer que a criança e a mãe estão bem!! Minha irmã, que esperava parto normal (e, nem teve sua dilatação avaliada quando entrou no hospital) entrou para a estatística da cesárea. Meu sobrinho nasceu e, eu senti um misto de feliz-triste, pois achei que ela foi desrespeitada (e, ainda acho!). Mas, eu não estava lá, não sou médica e nem tenho o direito de argumentar...ponto!

Murilo é meu sobrinho engraçadinho. Que me fez ficar com 2 crianças pequenas na frente do hospital até dar o ar da graça. Um lindo cabeludo, com narizinho de batata, de mãos e pés compridos, que chegou chegando dia 26/07 às 22h54, com a cara do pai, ganhando topete no berçário e fazendo o povo morrer de amor. Saiu da toca depois de um dia cansativo para a mãe dele, num momento em que eu e ela não estamos nos entendendo e, que isso vai ser (ou já foi) "abafado" pela chegada dele. Tem horas que a gente precisa fingir ou acreditar (talvez) que está tudo bem. São coisas da vida!! Mas, chegou para alegrar nossos corações e fazer a mãe dele entender que a maternidade é um turbilhão de sentimentos e, só quem passa pode dizer qualquer coisa... Eu desejo a ela muita paciência e reflexão e, a ele todas as melhores e, mais coloridas coisas do mundo, mas, especialmente saúde. A tia já te amava antes de você chegar, muito mesmo! É que a tia tem uma vida doida, com o tio indo e vindo, suas primas que dobram minhas tarefas e me dobram ao meio, aí a tia fica correndo só...mas te amo um montão viu!?

Nessas férias aprendi a dor e a delícia de ser o que SOU! E, eu não sou nada fácil (do tipo, quem não me aceita que saiba me engolir!). Meu excesso de transparência e senso de justiça me colocam na berlinda e eu levo tapas e socos fortes por isso. Só que gato escaldado tem medo de água fria, e, estou nessa situação. Também percebi que sou mais leonina do que eu jamais notei e, que isso (amém) não é tão ruim, apesar do que todos dizem. Aprendi que é bom ter orgulho e, que falar com quem não escuta cansa. Aprendi que a Bahia pode me esperar e, que quem cuida das minhas  filhas sou eu (mesmo que alguns achem que não!). Também aprendi que, mãe quando fica com os filhos, fica com os filhos; e, pai quando fica é missão - e isso me soa tão mais heroico, né!? MAS, NÃO É! Sim, eu tenho um pé e meio no tão falado feminismo. Aprendi que sou frágil e forte ao mesmo tempo e que, com certeza vai ser uma delícia ser tia de um menino (até que enfim). Ah e ganhei mais cabelos brancos....rsrsrsrs. 

Vida, pode fazer essas loucuras comigo...tem nada não....eu aprendo sempre um pouco mais nas alegrias e nas aflições. Mas, de vez em quandinho...dá uma treguinha!? E, pode ser já nas próximas férias??? rsrsrs

Vai Julho....pode ir saindo de cena que você foi longo demais para mim. Deixa o Murilo, tchau, beijo e, volte renovado ano que vem, por favor!! 

Pros amig@s pensadores que lêem o que escrevo....beijo e até breve!

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Porque só as mães entenderão!

Oi querid@s!!

Bora lá para mais um pensamento novo....sqn...rsrsrs. E, acho que vai ser longo, afinal faz uma semana que estou tentando escrevê-lo.

Estava pensando muito na questão que circula blogs, vídeos do youtube e imagens em redes sociais, sobre romantizar e desromantizar a maternidade. E, já falei aqui sobre maternidade né!? Sim, algumas muitas vezes nos últimos 4 anos. Também já disse que amei (e amo) ser mãe, já contei que a Alice e a Laura são diferentes (demais), já falei dos "perrengues" que a maternidade trás, já falei que a vida muda a gente e a gente muda a vida depois que vira mãe, já disse que amei ser...ops, já disse... Bom, mas como sou mãe na maioria do tempo do meu dia, vou falar um pouco mais.

Vou falar de realidade ok; sem querer (des)romantizar nada; apenas realidade! E, minha realidade perpassa os dois extremos, acredito que, como na vida da maioria das mães. Tem dias que ser mãe é maravilhoso, mas outros nem tanto e, tem aqueles dias (poucos até) que eu gostaria de fazer uma mágica e sumir algumas horas (só umas horinhas!!).

Quando a gente vira mãe começa a entender, literalmente, o que é se anular. Todo nosso esforço vai em prol daquela coisinha pequenininha que está  (e por muito tempo estará) sob nossos cuidados. Pai "ajuda" (nem todos eu diria) mas, é diferente para os pais, sim! Porque ainda pensamos no pai que "ajuda" (tipo, a mãe teve o filho e o pai ajuda!) Que pensamento das cavernas né!? Mas, eu diria que é a maioria e, aqui não é muito diferente (e, que me perdoe o Diego se, ler essa constatação tão real). Fico louca quando me dão os parabéns ou me dizem que tenho sorte porque meu marido me ajuda. Sim, ele me ajuda e, isso não é surpreendente, pois ele APENAS, faz a função dele de pai. Então, eu não reforço essa situação de que as filhas são minhas. Mas, na atual situação de vida que nos encontramos, elas praticamente são totalmente minhas! E, são minhas 7 dias da semana, sem folga!!

Bom, mãe assume muitas coisas e é um esforço tão grande que parece que a gente, além de se anular, perde direitos. Você perde direito primeiro ao tempo. Deixamos de ter um tempo exclusivo e, pior, são as pessoas acharem que você não merece esse tempo, ou acharem que você "bateu a cabeça com força" por dizer que quer e precisa desse tempo. Nessa semana ficamos todos doentes por aqui, e, percebei que ficar doente também não é uma boa opção quando você tem um pai que "ajuda" e, não tem direito a folga (já que folga seria pedir muito para uma mãe). Minha mãe sempre dizia que mãe não pode ficar doente e, quando fica faz o maior esforço do mundo para ficar bem. Fato! Nesse momento mesmo, estou com uma gripe e dores fortes de garganta, sem poder reclamar, afinal perdi esse direito quando a Alice saiu no terceiro empurrão no parto!

Mãe não tem muito tempo para arrumações. Eu que sempre fui uma pessoa "básica", agora virei o básico do básico (pior que aquele uninho quadrado sem nada!). Essa sou eu! Um pouco por não ser muito vaidosa (desde sempre) e um pouco por achar que esse luxo vai me consumir tempo e dinheiro que posso usar com elas (sim, eu sei que estou errada!). Mas, vou à manicure a cada 15 dias, olha que luxo...rs. Minha terapeuta diz que sou tirana demais comigo mesma, eu prefiro continuar pensando que sou apenas básica; aceitar que virei mãe e, isso vai doer menos!! 

Mãe, quando não está trabalhando, está com criança. Nossa, como isso é real na minha vida!!! Apesar de ter pais que me auxiliam e por vezes as meninas dormem lá para eu poder sair e até trabalhar. É a mais pura verdade que, quando acabou o dia, você está sem energia, cansada, querendo descansar é claro, mas, tem criança pra cuidar. Aprendi a não desanimar e, me apegar nas partes boas do "mamãe" quando você chega, do beijo, do abraço, do utaaaa. É a sensação do "está ruim, mas está bom", sabe!? Pior é: a gente ter que se acostumar com isso. 

Ser mãe é um desgaste físico e emocional gigantesco. Acho que a gente já foi feita assim mesmo: para suportar. Eu duvido que meu marido e muitos pais que eu conheço suportariam da mesma forma algumas coisas pelas quais passamos e, eles nem percebem que passamos (as vezes nem perguntam!). Primeiro a notícia, depois os 9 meses e todas as particularidades que esse tempo nos oferece. Depois o pós parto....que nosinhora, que é aquilo? Ainda bem que a gente esquece e, as partes boas contribuem para esquecermos essa fase em nome de um bem maior....as experiências. Depois vem todos os cuidados e fases e cuidados e cuidados e mais cuidados....

E, sabe, as vezes a gente só precisa de cuidado especial também, mas acabamos nos esquecendo e, a sociedade na qual vivemos nos diz que não precisamos disso, afinal nós somos as cuidadoras. Passo a semana cuidando....cuidando da casa, da comida, da roupa, do mercado, das alergias, dos remédios, das agendas de cada uma e da minha (que fica em segundo plano), e sem esquecer da cachorra....dias e dias a fio cuidando.... É, é bem difícil ser mulher e mãe as vezes!!

Mas, tenho aprendido que o reconhecimento de tudo isso, vem de mim mesma. Sou uma mulher bem mais forte e imensamente mais capaz hoje. Capaz de abdicar, inclusive, de sonhos em prol de ser uma mãe que desejo para minhas filhas. Capaz de não reclamar e aceitar, pois escolhas são, escolhas. Capaz de ser superior a qualquer atitude e comentário machista e descuidado das pessoas. Capaz de ser muitas pessoas fortes em uma só! Capaz de ser mãe!!

Uma boa tarde com gripe, tosse e otite (uma coisa para cada uma de nós três)....para tod@s!! 
   

(Ps. Presente do Dia das Mães, que EU me dei!!)

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