domingo, 31 de dezembro de 2017

Todo ano é ano de aprender mais!

E, 2017 foi ano de:

Aprender mais....

Aprender mais que noss@s filh@s são nosso bem mais precioso e, que devemos educá-l@s e prepará-l@s para a vida ensinando todos os dias sobre amor e respeito!

Aprender mais que distância e ausência são muito diferentes entre si, mas podem também ser sinônimos, cabe a nós fazer com que distância não se torne ausência.

Aprender mais que a vida muda, muda muito, muda todo dia, muda demais e que mudanças não são tão ruins como podem parecer.

Aprender mais que a distância pode ser mais dolorida do que se imagina; mas, que superá-la dia-a-dia nos torna mais fortes.

Aprender mais que cuidar da casa, da família e da própria vida só diz respeito a cada um de nós: cada um na sua casa, cada um com sua família e, cada um com sua vida.

Aprender mais que algumas pessoas simplesmente falam demais, enquanto algumas falam de menos e deveriam falar mais!

Aprender mais que a gente não pode falar, tão pouco julgar, o que não sabe e, o que não conhece. Lembrar que pode acontecer com a gente!

Aprender mais que ser pró-ativo cansa bem menos do que ser inativo. Que achar que as coisas vão dar certo é melhor que pensar sempre o contrário.

Aprender mais a aceitar menos determinadas situações, envolvendo determinadas pessoas. Retirar da vida o que não serve faz um bem grandioso à saúde.

Aprender mais que conhecer mais vai sempre ajudar mais a ter uma opinião melhor definida.

Aprender mais que quanto mais respeito tivermos em relação a tudo o que difere da gente, mais aberto e disponível estaremos às mudanças.

Aprender mais que alguns "toques" são úteis, no entanto outros, podemos desconsiderar, afinal tem gente que não olha o próprio umbigo.

Aprender mais que há mudanças que ocorrem para um bem maior e melhor e, que adaptação é para poucos. Ser resiliente é uma tarefa tão difícil quanto empatia - e, como tem gente achando que usando as palavras desenvolve o seu significado (mas, não!).

Aprender mais que perdoar não tem nada a ver com apoiar comportamentos dos quais não concordamos, especialmente entre parentes e amigos muito próximos. Perdoar não é ser conivente, mas trata-se de elevar nossa compaixão e ligar o modo "esqueça disso", para que se possa minimamente viver, talvez não na melhor das harmonias, mas assumindo uma postura de respeito.

Aprender mais a se aceitar mais, pois quanto mais nos aceitamos, especialmente, conhecendo os defeitos, é quando podemos tentar de alguma forma mudar.

Aprender mais e ensinar cada vez mais que, praticar atividade física vale a pena e, que ela traz consigo desafios que cada um pode superar individualmente.

Aprender mais sobre auto-reflexão e auto-avaliação. As pessoas são tendenciosas em ressaltar o pior de nós, mas as vezes nosso maior defeito está extremamente ligado a nossa maior virtude.

Aprender mais e todos os dias sobre a possibilidade grandiosa que é a vida. Sobre a grande oportunidade que é viver. Sobre a grande chance de fazer a diferença....

Desejo a todos os meus amigos e pensadores que, por vezes se dispõem a ler meus textos de pensamentos e reflexões sobre minha vida, tão comum e, tão parecida com a de tanta gente....um belo fim de 2017 e um lindo início de 2018. Que as transformações aconteçam nas vidas de todos nós para a busca e a conquista de um bem maior....a paz!

Juliana e Família



segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Presentes diferentes e para sempre!

A maternidade me pegou! Sim! E, me pegou de jeito!!

Ela me pegou de uma maneira que eu jamais teria imaginado.
Pensar em ser mãe e tornar-se mãe são realidades tão distintas, mas tão distintas que, hoje me vendo mãe, não consigo me imaginar não sendo mãe; ou seja, a gente praticamente vira outra pessoa....(sem exagerar!) E, no meu caso, amei virar essa pessoa!!!
Para resumir a chegada à maternidade: Alice foi "noticiada" pelo médico em 2012. Por alguns dias morri de chorar (pra variar um pouco....rs), lembrando o desenho da cegonha feliz no resultado. O que eu ia fazer com uma criança? - pensava. Enfim, veio! Chegou linda num PN até que rápido no dia 15/03/2013, uma sexta-feira às 13h59; dia, também, em que completei 4 meses de casado (pois é, casei gravidíssima...dá pra ler sobre isso aqui).
Um tempo depois, quando a fase do mantra "vai passar" (mamadas, papinhas, fraldas, fraldas, fraldas, engatinhar, fraldas, andar, fraldas, escolinha, fraldas, .....), bom, quando essa fase quase passou. Oooops, I did it again!! Grávida! Passei 2015 grávida. Nem tinha desfraldado uma, já viria outra (g-zuis, chorei!!). Laura veio. Sem cambalhota, chegou sentada numa cesárea às pressas no dia 01/01/2016, também uma sexta-feira (e da ressaca!) às 6h21, ficando famosa por ser o primeiro bebê do ano a nascer na cidade. Contei sobre o nascimento dela aqui.
Ser mãe sempre me pareceu algo "diferente". Nessas alturas, eu que não me imaginava mãe PAH virei mãe!! E, mãe de duas meninas. E, duas meninas muito, mas muito, diferentes. O lance do "ahh, pelo menos reaproveita as roupas!!" é exatamente isso. Aqui, só reaproveitamos as roupas, pois inclusive as experiências foram e, são, todos os dias, muito diferentes.
Alice é mais tímida, mas, também mais concentrada e delicada. Laura já veio sem vergonha (em todos os sentidos); se foca muito pouco numa atividade, mas é muito esperta. Ela é extremamente mais ligeira que a irmã mais velha, que insiste em lhe ensinar coisas e ajudá-la, no entanto, ela frequentemente, recusa. A Laura me lembra a Fiona....uma "bruta fofa", enquanto a Alice se assemelha às princesas dos clássicos da Disney!!! As duas gostam de água de coco, suco de uva, de morango e de limão. Alice gosta de cenoura in natura, a Laura gosta de cozida. A primeira prefere as frutas mais "duras" a segunda, as frutas mais "moles". Alice adora um docinho e a Laura um "damaco" ou uma porção de uva passa. Mas, as duas sempre comeram bem. Alice chamava óculos de "nécos", Laura fala "nócus". Alice gosta de construir e a Laura de destruir...incrível como acaba com todas as brincadeiras da irmã. Uma arruma e a outra bagunça. Alice mede força com a Laura. Laura "desce o coro" na Alice. A Alice sempre aceitou negociações; a Laura, muito pouco, ou quase nada. As duas tomam remédio e, gostam (nem parecem minhas filhas, parecem com o pai....rs). As duas fazem bico, cruzam os braços e pisam pesado (parecem totalmente minhas filhas). Alice deita na cama e desmaia desde os 2 meses. A Laura deita e parece que tem formiga na cama, desde que nasceu. A Alice acordava chamando, a Laura acorda cantando. As duas têm o melhor e o pior de mim....incrível!!! São insistentes; Alice é dramática; Laura é brava. Alice é esforçada e, a Laura, comunicativa. Alice me deu vontade de tentar ter mais filhos, a Laura nos fez "fechar a fábrica". As duas têm uma condição fisica e qualidade de movimento ótimas. A Alice tenta me convencer a fazer balé, enquanto a Laura tenta me convencer a ir no chão dentro das lojas ou do mercado.
Elas são TOTALMENTE diferentes, mas totalmente lindas e preciosas em suas singularidades. Demorei um pouco para entender as diferenças sem achar que elas são "problema" e, que isso é "culpa" de alguém. Elas são diferentes, porque sim e eu amo cada pedacinho delas....cada um. Tenho todos os dias duas pedras preciosas comigo...um diamante lapidado e um bruto (rs). Essa é a dor e a delícia da maternidade: ser uma única mãe para seres humanos tão diferentes!!
Obrigada vida por essa mágica oportunidade. E, a cada Natal, vou agradecer por esse presente (eterno) que eu recebi de você - ter minhas filhas. Aproveito para agradecer também por ter me tornado tia este ano. O "gordelicio" do Murilo veio para fazer transbordar meu coração de amor...  muito, muito, obrigada.


A todos os pensadores de plantão, meus mais sinceros votos de um Natal cheio de luz e cheio de vida.....





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